Comparações. Eis um expediente bastante usado pelo governador Rui Costa. Muito dado a metáforas futebolísticas, o gestor do Executivo estadual é sempre lembrado negativamente pela analogia infeliz que fez ao comparar um policial a um artilheiro em frente ao gol, na chacina do Cabula. Logo nos primeiros meses do seu mandato, em fevereiro de 2015, uma ação da PM no bairro acabou com 12 mortos, em situação com características de execução. Mas como nem só de futebol vive o homem, Rui também se vale de outras analogias para explicar – ou ao menos tentar – questões que considera importantes. No intuito de se fazer entender, o gestor já falou em tempestade, dieta, doença, antibiótico, carreta desgovernada, nazismo e até Estado Islâmico. Dentro das comparações há as engraçadas, as confusas, as pouco razoáveis e as extremamente desnecessárias. O costume, inclusive, tem sido adotado pelos aliados do governador, principalmente nesses meses de pré-campanha. Rui, que vez em sempre é encarado como um “técnico” por eles, já foi comparado ao time do Bahia e houve até quem fizesse um paralelo entre política e cardápio. Confira abaixo alguns dos momentos em que Rui Costa e seus correligionários resolveram metaforizar: